terça-feira, 27 de maio de 2014

10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Tireoide

Olá Pessoal, Tudo bom?


Então, sempre tive grande curiosidade sobre a tireoide, e encontrei uma matéria bem legal no site oficial do SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).


Com forma bem parecida com a de uma borboleta, a glândula tireoide é localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo do Pomo de Adão. Reguladora da função de importantes órgãos como o coração, o cérebro, o fígado e os rins, ela produz os hormônios T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina).

Quando a tireoide não funciona de maneira correta, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente, causando o hipotireoidismo,  ou em excesso, ocasionando o hipertireoidismo. Nessas duas situações, o volume da glândula pode aumentar, o que é conhecido como bócio

Confira, abaixo, as 10 coisas que você precisa saber sobre Tireoide.

1 – A tireoide atua no crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, no peso, na memória, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, na concentração, no humor e no controle emocional.

2 – Quando ocorre o hipotireoidismo, o coração bate mais devagar, o intestino não funciona corretamente e o crescimento pode ficar comprometido.

3 – Diminuição da memória, cansaço excessivo, dores musculares e articulares, sonolência, aumento dos níveis de colesterol no sangue e depressão também são sintomas de hipotireoidismo.

4 – No caso de hipertireoidismo, que geralmente causa emagrecimento, o coração dispara, o intestino solta, a pessoa fica agitada, fala demais, gesticula muito, dorme pouco, sente-se com muita energia, embora também esteja cansada.

5 – Em um adulto, a tireoide pode chegar a até 25 gramas.

6 – Disfunções na tireoide podem acontecer em qualquer etapa da vida e são de simples de se diagnosticar. Além disso, elas podem ocorrer mesmo sem o bócio.

7 – O reconhecimento de um nódulo na tireoide pode salvar uma vida. Por isso, a palpação da glândula é de fundamental importância. Se identificado o nódulo, o endocrinologista deve solicitar uma série de exames complementares para confirmar ou descartar a presença de câncer.

8 – Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida. Mas isso não significa que sejam malignos. Apenas 5% são cancerosos.

9 – Além de se parecer com uma borboleta, a tireoide também lembra o formato de um escudo. Daí o surgimento de seu nome: uma aglutinação dos termos thyreós (escudo) e oidés (forma de).

10 – Algumas crianças podem nascer com hipotireoidismo. Para detectá-lo, é realizado o chamado Teste do Pezinho, que deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê.

sábado, 24 de maio de 2014

Álcool: PERIGO!

OLÁ PESSOAL. 

VAMOS FALAR SOBRE A  BEBIDA ALCOÓLICA.


O ÁLCOOL É CONSUMIDO HÁ MUITO TEMPO, MAS TEM ALGUNS MALEFÍCIOS.  





ALÉM DE CAUSAR DEPENDÊNCIA, CAUSA TAMBÉM MUDANÇAS NO COMPORTAMENTO. INICIA-SE COM UMA ALTERAÇÃO NO HUMOR ACOMPANHADA DE UMA EUFORIA, DEPOIS VEM O MOMENTO DA SONOLÊNCIA, ONDE O INDIVÍDUO NÃO POSSUI MAIS SUA COORDENAÇÃO MOTORA E APRESENTA COMPORTAMENTO DEPRESSIVO. ISSO ACONTECE DEVIDO AO FATO DE O ÁLCOOL AGIR DIRETAMENTE NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL.

O CONSUMO DO ÁLCOOL ESTÁ LIGADA A DIVERSAS DOENÇAS, COMO HEPATITE ALCOÓLICA  CIRROSE, GASTRITE, PANCREATITE, PERDA DE SENSIBILIDADE NO CORPO, ALTERAÇÃO DOS REFLEXOS, CÂNCER, ENTRE OUTRAS.

BEBER  NÃO É RECOMENDADO EM NENHUM ESTUDO RELACIONADO AO ASSUNTO. VOCE SABIA QUE O  FATO DE ALGUNS HOMENS TORNAREM-SE PAIS PODE AJUDAR A REDUZIR O HÁBITO?O JORNAL INGLÊS DAILY MAIL PUBLICOU UM ESTUDO REALIZADO PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE OREGON, NOS ESTADOS UNIDOS, QUE MOSTRA QUE HOMENS QUE SE TORNAM PAIS PELA PRIMEIRA VEZ TENDEM A SE AFASTAR DO ÁLCOOL, DO TABACO E DO CRIME. AS CONCLUSÕES FORAM RETIRADAS DE UM ESTUDO DE 19 ANOS COM MAIS DE 200 MENINOS E HOMENS EM SITUAÇÃO DE RISCO, COM IDADE ENTRE 12 E 31 ANOS.

 E NÃO PODEMOS ESQUECER QUE ELA É PREJUDICIAL A BOA FORMA, POIS ATE AQUELES QUE SO BEBEM NOS FINS DE SEMANA E TEM UMA VIDA ATIVA, ACABA JOGANDO UM BALDE DE ÁGUA FRIA EM TODO SEU ESFORÇO. POIS  APÓS PASSAR A SEMANA TENDO HÁBITOS SAUDÁVEIS, COM ALIMENTAÇÃO BALANCEADA E EXERCÍCIOS FÍSICOS, A  BEBIDA VEM DESTRUINDO TODO ESSE EMPENHO POIS CONTEM MUITAS CALORIAS.

E NÃO PARA POR AI NÃO PESSOAL,NÃO PODEMOS ESQUECER DOS MOTORISTAS ALCOOLIZADOS.

EM UMA PESQUISA REALIZADA EM 2011, O CONSUMO DE ÁLCOOL ESTAVA ASSOCIADO A 21% DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO. O ESTUDO, QUE FOI DIVULGADO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE, AINDA  REVELOU QUE UMA EM CADA CINCO VÍTIMAS DE TRÂNSITO ATENDIDAS NAS EMERGÊNCIAS DE HOSPITAIS DO SUS (SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE) INGERIRAM BEBIDA ALCOÓLICA.

COM A LEI SECA, QUEM É FLAGRADO DIRIGINDO ALCOOLIZADO É PENALIZADO.  MAS MESMO QUE NÃO SEJA PEGO EM UMA BLITZ, QUEM BEBE E DIRIGE CORRE O RISCO DE MORRER OU MATAR OUTRAS PESSOAS POR FALTA DE REFLEXO NA DIREÇÃO.

ENTÃO PESSOAL, VAMOS ZELAR A NOSSA VIDA E TAMBÉM A DO PRÓXIMO, EVITANDO INGERIR BEBIDAS ALCOÓLICAS.


FIQUEM COM DEUS E ATÉ A PRÓXIMA!

terça-feira, 20 de maio de 2014

Promoção!




Foto promoção
Participem!

Blog: Emagrece Gordinho!


E aí pessoal, Bom?


Então hoje eu vim aqui repassar uma historia que achei muito interessante!


Emagrece Gordinho

O blog é administrado e atualizado por um rapaz que emagreceu 44 kgs mas engordou tudo de novo. Agora ele procura eliminá-los novamente!







Ficou curioso? Olhe Aqui!


Link do Blog: http://laseforamalgunsquilos.blogspot.com.br/



Será que ele consegue?  Vamos acompanhá-lo!

Até Mais!




quarta-feira, 14 de maio de 2014

Mal da fritura!

Olá pessoal! Estou meio sumido, mas vim explanar um pouco do assunto do programa rádio em foco sobre fritura:


frituras euatleta (Foto: Getty Images)As frituras são saborosas, por isso não é fácil eliminá-las da dieta. Mas saber que fazem mal torna o desafio mais simples. Conheça os efeitos negativos dessa forma de preparo tão freqüente à mesa dos brasileiros.

1) Até os óleos vegetais de boa qualidade se transformam em gordura ruim quando aquecidos. Não basta prestar atenção ao óleo utilizado, é preciso fritar os alimentos pelo menos tempo possível para reduzir os danos.

2) O óleo reutilizado se transforma em gordura transaturada, a famosa gordura trans, que está diretamente relacionadas às doenças cardiovasculares. Em casa, jamais reutilize o óleo da fritura para outros alimentos.

3) A fritura pode promover a formação da substância acroleína, que é altamente cancerígena.

4) Os alimentos fritos tem características inflamatórias, ou seja, podem trazer acúmulo de gordura abdominal e resistência à insulina, fazendo com que você se sinta mais cansado, com menos energia, passe a ser menos fértil e absorva menos os nutrientes dos alimentos.

5) Gorduras encontradas nas frituras, quando consumidas em excesso, podem causar aumento da pressão arterial.

POR QUE AS FRITURAS SÃO PREJUDICIAIS AO ORGANISMO?


Primeiramente, devemos sempre ter em mente de que gorduras não precisam sempre ser frituras! A fritura é uma das preparações que podem ser feitas com alguns tipos de gordura. Precisamos de gordura para sobreviver, mas não precisamos de fritura para sobreviver! A fritura é o superaquecimento de algum tipo de gordura animal (banha de porco) ou de gordura vegetal (óleos vegetais), sendo que atualmente, com o objetivo de melhorar a saúde e qualidade de vida, a fritura com óleos vegetais é a mais utilizada.
A fritura, mesmo sendo realizada com óleos vegetais de boa qualidade, os transforma em uma gordura com uma qualidade nutricional que deve ser eliminado da alimentação. Não se deve considerar apenas o óleo utilizado, mas também o tempo que o alimento fica em imersão, o tempo que o óleo está sendo aquecido, a temperatura que o óleo se encontra, se é ou não a primeira fritura, etc. De uma forma geral, quando se for realizar algum tipo de fritura, esporadicamente, deve-se utilizar um óleo vegetal e aquecer o menor tempo possível e aquecer o mínimo possível, pois quanto maior o tempo e maior a temperatura, mais alterações o óleo original sofre. E nunca se deve reutilizar o óleo da fritura na alimentação.
A fritura faz com que ocorram alterações químicas no óleo utilizado, deixando de ser uma fonte de gordura insaturada (no caso dos óleos vegetais), fundamental para nossa saúde, dando lugar a uma gordura chamada de gordura saturada, que em excesso pode causar diversas doenças. A fritura pode também promover a formação da gordura trans, que é uma gordura que está diretamente relacionada com o aumento de doenças cardiovasculares e com a piora do quadro de saúde de uma maneira geral. Além disso, a fritura pode promover a formação de uma substância chamada acroleína, que é altamente cancerígena.
Os estudos indicam que os principais problemas de saúde relacionados com estes tipos de gorduras encontradas na fritura, quando consumidos em excesso, são: doenças cardiovasculares, aumento da pressão arterial, desenvolvimento de câncer, redução do crescimento, má absorção de nutrientes, diminuição da fertilidade, entre outras.
Além disso, a fritura torna o alimento consumido com uma característica inflamatória, isto pode como conseqüência estimular o acumulo de gordura abdominal e também pode levar a um estado resistência à insulina que pode trazer sintomas como cansaço, mal estar, falta de energia, dores de cabeça, etc.
Vale lembrar que o excesso de gorduras saturados e trans é facilmente alcançado pela alimentação habitual, já que temos outras fontes alimentares dessas gorduras que são consumidos diariamente pela maioria da população, como carnes, leites, queijos, bolachas, biscoitos, produtos industrializados, sorvetes, etc. Ou seja, sem perceber consumimos muito mais do que deveríamos deste tipo de gordura.
Desta forma, as frituras devem ser consumidas esporadicamente, e a substituição destes tipos de gorduras por opções mais saudáveis deve ser realizada diariamente, associado a adoção de outros hábitos alimentares saudáveis, para garantir prevenção de doenças e a otimização da saúde. Sendo assim, as preparações fritas devem ser substituídas por preparações grelhadas, cozidas, ensopadas e assadas.
Além disso, não devemos nos esquecer de ingerir diariamente alimentos que são fontes de gorduras de boa qualidade. Dentre eles, destacam-se os peixes e as oleaginosas, que são ricos em gorduras monoinsaturadas, como o ômega-3, que está associado com diversos benefícios ao organismo, como a redução da inflamação, a redução do colesterol do sangue, e o melhor desenvolvimento do cérebro.

Até Mais!

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Caminhar ou correr?

E aí amigos, tudo bem?

Então, ultimamente estava pesquisando sobre os efeitos que a caminhada e a corridas nos proporciona.

Entre vários sites, uma matéria do Boa Forma estava bem explicadinha, de uma olhada:


Caminhar e correr são as duas atividades físicas mais populares entre adultos americanos. Entretanto, há muito debate em torno de qual seria mais benéfica para a saúde a longo prazo. Atualmente, diversos novos estudos que compararam corrida e caminhada oferecem algumas respostas.



A conclusão? Isso depende de seus objetivos com a atividade.

Por exemplo, se você quiser controlar o peso a corrida ganha de longe. Em um estudo publicado no mês passado pela revista Medicine & Science in Sports & Exercise, com o título nada ambíguo: "Greater Weight Loss From Running Than Walking" (Maior perda de peso com corrida do que com caminhada), pesquisadores analisaram dados de 15.237 praticantes de caminhada e 32.215 corredores registrados no Estudo Nacional de Saúde de Corredores e Praticantes de Caminhada – uma pesquisa de larga escala realizada pelo Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia.


Os participantes responderam a perguntas sobre peso, circunferência da cintura, dieta e quilometragem média semanal de corrida ou caminhada, tanto quando participaram do estudo, quanto seis anos depois.

Na maioria quase absoluta das vezes, os corredores estavam mais magros do que quando participaram do estudo. Além disso, eles se mantiveram assim durante todo o tempo: com o passar dos anos, os corredores mantiveram a massa corporal e a circunferência da cintura muito mais estável, se comparados aos praticantes de caminhada.


Não se sabe ainda por que a corrida ajuda mais no controle do peso. Pode parecer óbvio que a corrida seja mais cansativa que a caminhada e que a prática queime mais calorias por hora. Isso é verdade, mas no estudo do Laboratório Berkeley e em outros, quando os gastos energéticos eram próximos – ou seja, quando praticantes de caminhada gastavam o mesmo volume de calorias que corredores ao longo da semana – os corredores pareciam capazes de controlar melhor o peso a longo prazo.A diferença foi notória entre participantes acima dos 55 anos. Corredores dessa faixa etária não correm muito e gastam praticamente o mesmo volume de calorias durante exercícios, se comparados a praticantes de caminhada mais velhos. No entanto, seus índices de massa corporal e circunferência da cintura se mantiveram significativamente menores do que dos caminhantes da mesma faixa etária.



Apetite
Uma das razões pode ser o efeito da corrida sobre o apetite, conforme sugere um relatório intrigante, ainda que pequeno. No estudo publicado no ano passado pela revista The Journal of Obesity, nove corredoras experientes e dez praticantes frequentes de caminhada foram enviadas ao laboratório de fisiologia da Universidade de Wyoming em duas ocasiões. Em um dia, o grupo correu ou caminhou na esteira por uma hora. No segundo, ambos descansaram por uma hora. Ao longo de cada sessão, os pesquisadores monitoraram o gasto total de energia. Eles também tiraram sangue das voluntárias para checar os níveis de determinados hormônios ligados ao apetite.

Após ambas as sessões, as voluntárias foram deixadas em uma sala com um bufê completo, onde foram instruídas a comerem quanto desejassem.

As praticantes de caminha se revelaram mais esfomeadas e consumiram em média 50 calorias a mais do que haviam queimado durante a hora de caminhada na esteira.

As corredoras, por sua vez, consumiram quase 200 calorias a menos do que haviam queimado durante o exercício.

As corredoras também possuíam níveis significativamente mais altos de um hormônio chamado peptídeo YY, conhecido por suprimir o apetite. As praticantes de caminhada não apresentavam níveis mais altos de peptídeo YY e seus apetites se mantiveram constantes.
Portanto, para comer menos, corra antes.





Saúde
Por outro lado, nas demais medidas de saúde, as novas pesquisas mostram que caminhadas podem ser tão eficazes quanto corridas – e em alguns aspectos, até melhores. Uma pesquisa publicada este mês e que também recorreu a dados do Estudo Nacional de Saúde de Corredores e Praticantes de Caminhada revelou que caminhantes e corredores diminuíram igualmente os riscos de desenvolverem cataratas causadas pela idade, quando comparados a pessoas sedentárias.

Além disso, talvez o mais reconfortante desses novos estudos, publicado mês passado na revista Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology, e mais uma vez com a ajuda dos números do versátil Estudo Nacional de Saúde de Corredores e Praticantes de Caminhada, corredores tinham muito menos chances de ter pressão sanguínea alta, perfis de colesterol pouco saudáveis, diabetes e doenças cardíacas, se comparados a pessoas sedentárias.

Todavia, os caminhantes apresentavam resultados ainda melhores. Os corredores diminuíam os riscos de doenças cardíacas em 4,5%, por exemplo, se corressem uma hora por dia. Já os caminhantes que gastassem o mesmo volume de energia por dia reduziam o risco de doenças do coração em mais de 9%.

Naturalmente, poucos praticantes de caminhada gastam o mesmo volume de calorias que corredores. "É correto dizer que se você deseja gastar o mesmo volume de calorias praticando caminhadas, terá que percorrer uma distância uma vez e meia maior e essa atividade se tornaria duas vezes mais longa", afirmou Paul T. Williams, cientista dos Laboratórios Nacionais Lawrence Berkeley e principal autor de todos os estudos envolvendo pesquisas com corredores e praticantes de caminhada.


Até Mais!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Vitamina D : conheça os benefícios e como obter essa substância...




Nutriente previne 17 tipos de câncer e pode ser um tratamento para doenças autoimunes



 A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel essencial para o corpo humano e sua ausência pode proporcionar uma série de complicações. Afinal, ela controla 270 genes, inclusive células do sistema cardiovascular. A principal fonte de produção da vitamina se dá por meio da exposição solar, pois os raios ultravioletas do tipo B (UVB) são capazes de ativar a síntese desta substância. Alguns alimentos, especialmente peixes gordos, são fontes de vitamina D, mas é o sol o responsável por 80 a 90% da vitamina que o corpo recebe. Ela também pode ser produzida em laboratório e ser administrada na forma de suplemento, quando há a deficiência e para a prevenção e tratamento de uma série de doenças. 
A vitamina D é necessária para a manutenção do tecido ósseo, ela também influencia consideravelmente no sistema imunológico, sendo interessante para o tratamento de doenças autoimunes, como a artrite reumatoide e a esclerose múltipla, e no processo de diferenciação celular, a falta deste nutriente favorece 17 tipos de câncer. 
Esta substância ainda age na secreção hormonal e em diversas doenças crônicas não transmissíveis, entre elas a síndrome metabólica que tem como um dos componentes o diabetes tipo 2. 
O consumo da vitamina D é essencial para as gestantes, a falta dela pode levar a abortos no primeiro trimestre. Já no final da gravidez, a carência do nutriente favorece a pré-eclâmpsia e aumenta as chances da criança ser autista. 
A vitamina D foi denominada desta forma em 1922, pois naquela época acreditava-se que ela só poderia ser obtida por intermédio da alimentação. Ela foi batizada de D por ter sido a quarta substância descoberta, depois das vitaminas A, B e C. A partir da década de 1970 os pesquisadores descobriram que a vitamina D poderia ser sintetizada pelo organismo, ou seja, na realidade ela é um hormônio, não uma vitamina. 

Benefícios comprovados da vitamina D

Fortalece os ossos: A vitamina D é necessária para a absorção do cálcio pelos ossos. Pessoas com deficiência de vitamina D chegam a aproveitar 30% menos de cálcio proveniente da dieta. O cálcio é responsável por fortalecer ossos e dentes. A deficiência deste nutriente pode causar o raquitismo na infância e a osteoporose na vida adulta. Um exemplo da importância da combinação dessas duas substâncias é que sempre que a recomendação de suplementação de cálcio é recomendada ela é feita juntamente com a vitamina D para atuar na absorção do mineral.
Uma pesquisa feita pela Universidade de Zurique com 40.000 pessoas com mais de 65 anos observou que a suplementação de vitamina D reduz em 20% o risco de fraturas no quadril e em outras regiões com exceção da coluna vertebral. 
Protege o coração: A vitamina D participa do controle das contrações do músculo cardíaco, necessárias para bombear o sangue para o corpo. Além disso, ela permite o relaxamento dos vasos sanguíneo e influencia na produção do principal hormônio regulador da pressão arterial, a renina. 
A falta da vitamina D pode levar ao acúmulo de cálcio na artéria, favorecendo o risco de formação de placas. Com todas essas questões, as chances de desenvolver doenças cardiovasculares como insuficiência cardíaca, derrame e infarto são maiores em pessoas com deficiência de vitamina D. 
Uma pesquisa feita com 50.000 homens pelo Harvard School of Public Health durante dez anos observou que aqueles que tinham deficiência em vitamina D possuíam duas vezes mais chances de sofrer um ataque cardíaco do que os homens que não tinham a deficiência.  
Gravidez segura: A vitamina D é muito importante para as gestantes. No primeiro trimestre a falta dela pode levar a abortos. Em casos de abortos múltiplos no início da gravidez, pode ser que o sistema imunológico da mãe esteja rejeitando a implantação do embrião. Como a vitamina D age no sistema imunológico, ela pode corrigir este problema.  
A vitamina D é essencial na gravidez
Além disso, no final da gravidez, a ausência da vitamina D pode causar a pré-eclâmpsia, doença na qual a gestante desenvolve a hipertensão. Afinal, esta substância influência na produção da renina, principal hormônio regulador da pressão arterial. A falta de vitamina D também aumenta as chances da criança ser autista, pois ela é importante para o desenvolvimento do cérebro do bebê. 
Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition feita com mais de 1000 gestantes, observou que quando a mulher ingere a vitamina D os riscos do bebê desenvolver problemas respiratórios diminuem. 
Outro estudo feito pela Universidade da Carolina do Sul, dos Estados Unidos, com 500 gestantes observou que o suplemento de vitamina D previne problemas como diabetes gestacional, parto prematuro e infecções. 
Boa para prevenir e controlar o diabetes: O fato da vitamina D influenciar a produção de renina também é interessante para prevenir o diabetes, pois a falta desta substância favorece a doença. Além disso, a produção de insulina pelo pâncreas requer a participação da vitamina D. 
Como a diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, a vitamina D torna-se interessante por ser um imunoregulador que inibe seletivamente o tipo de resposta imunológica que provoca a reação contra o próprio organismo. 
Um estudo realizado pelo Institute of Child Health da Inglaterra acompanhou 10.000 crianças finlandesas desde o nascimento e observou que aquelas que receberam regularmente suplementos da vitamina tiveram 90% menos chances de desenvolver diabetes tipo 1. 
Boa para os músculos: A vitamina D contribui para a força muscular, portanto, sua ausência leva a perda dessa força e aumenta o risco de quedas e fraturas. Uma pesquisa feita pela Universidade de Zurique com pessoas acima de 65 anos observou que o consumo de vitamina D pode diminuir o risco de quedas em 19%. 

Benefícios em estudo da vitamina D

Tratamento de doenças autoimunes: a vitamina D já está sendo utilizada no tratamento de doenças autoimunes, condição que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano. A vitamina D é um imunoreguloador que inibe seletivamente o tipo de resposta imunológica que provoca a reação contra o próprio organismo. O tratamento de doenças autoimunes com vitamina D é algo recente, mas é visto por especialistas como um grande avanço da medicina.
Algumas das doenças autoimunes que podem ser tratadas com altas doses de vitamina D são: esclerose múltipla, artrite reumatoide e problemas oftalmológicos que podem comprometer seriamente a visão do indivíduo e para os quais o tratamento costumava ser muito difícil. 
O neurologista Cícero Galli Coimbra, professor associado e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), já tratou cerca de 1.200 pacientes com esclerose múltipla e muitos outros com diferentes tipos de doenças autoimunes utilizando principalmente o tratamento com doses de vitamina D. 
O tratamento pode não só evitar que a doença avance como também proporcionar a recuperação de sequelas recentes. Tudo irá depender da doença e do tempo que a pessoa tem as sequelas, por isso o quanto antes iniciar o tratamento, melhor. 
É importante ressaltar que este tipo de tratamento com suplementos de vitamina D deve ser realizados somente por médicos, pois o consumo em excesso da substância por conta própria pode causar sérios problemas para a saúde. 
O atum é fonte de vitamina D
Outro estudo publicado no Journal of The American Medical Association feito com 7 milhões de norte-americanos constatou que o consumo de suplementos de vitamina D está associado ao menor risco de esclerose múltipla. 
Previne e ajuda no tratamento do câncer: A falta de vitamina D favorece 17 tipos de câncer, como os de mama, próstata e melanoma. Isto ocorre porque a substância participa do processo de diferenciação celular, que mantém as células cardíacas como células cardíacas, as da pele como da pele e assim por diante. Desta maneira ela evita que as células se tornem cancerosas. Além disso, a vitamina D ainda promove a autodestruição das células cancerosas. 
Por essas razões, alguns estudos mostraram que além de prevenir o câncer, o consumo de altas doses dessa substância pode ser eficaz no combate a determinados tipos de câncer. Porém, neste caso também é necessário que a ingestão dos suplementos de vitamina D sejam realizados com o acompanhamento médico. 
De acordo com o National Cancer Institute dos Estados Unidos há diversos estudos que apontam que a vitamina D é uma aliada no tratamento do câncer, especialmente do colorretal, de próstata e do seio. Porém, o instituto também diz que ainda são necessários mais estudos.  
Boa para autistas: Como a vitamina D é importante para o desenvolvimento do cérebro, ela ajuda a prevenir o autismo durante a gestação. Caso a pessoa tenha esta condição, continua interessante que ela obtenha a vitamina D, o que muitas vezes não ocorre facilmente por meio da exposição solar, fonte da substância, pois o indivíduo passa muito tempo em ambientes fechados. 
Um estudo realizado pelo Children?s Hospital Oakland Research Institute, nos Estados Unidos, observou que três hormônios do cérebro que afetam o comportamento social, serotonina, ocitocina e vasopressina, são ativados pela vitamina D. 
Previne gripe e resfriado: Este benefício tem sido estudado com base em alguns problemas causados pela falta de vitamina D. Crianças com deficiência de vitamina D tem mais chances de desenvolver infecções respiratórias. Já adultos com menores quantidades de vitamina D contraem mais resfriados e problemas no trato respiratório. 
Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition que contou com a participação de 340 crianças japonesas durante quatro meses observou que os riscos de contrair gripe diminuiu no grupo que ingeriu o suplemento de vitamina D. 
Diminui o risco de morte prematura: Uma pesquisa publicada no Archives odfInternal Medicine sugere que tomar suplementos de vitamina D podem reduzir as taxas de mortalidade. O estudo observou o resultado de 18 estudos que contaram no total com cerca de 60.000 participantes e constatou que o consumo de suplementos de vitamina D diminui em 7% o risco de mortalidade por qualquer causa. 

Interações

Quando consumida dentro das quantidades recomendadas a vitamina D não interage com nenhuma outra substância. Porém, quando ingerida em excesso pode levar a alta absorção de cálcio, por isso que o consumo de vitamina D além do recomendado só pode ser feito com orientação médica. 

Efeitos colaterais

Quando consumida dentro das quantidades recomendadas a vitamina D não tem efeitos colaterais. Porém, quando ingerida em excesso pode prejudicar os rins por causar o aumento da absorção de cálcio. Por isso, é importante que o consumo além do recomendado desta vitamina seja feito com acompanhamento médico. 

Deficiência

A deficiência de vitamina D pode causar uma série de problemas de saúde. A falta dela aumenta o risco de problemas cardíacos, osteoporose, câncer, gripe e resfriado, e doenças autoimunes como esclerose múltipla e diabetes tipo 1. Em mulheres grávidas deficiência de vitamina D aumenta o risco de aborto, favorece a pré-eclâmpsia e eleva as chances da criança ser autista. 

O quanto obter de vitamina D

Segundo diversos estudos realizados recentemente, entre eles um da Universidade do Wisconsin, Estados Unidos, e outro da Universidade de Toronto, Canadá, a orientação para pessoas com mais de 50 quilos é consumir entre 5.000 e 10.000 unidades de vitamina D. O mesmo vale para as gestantes e lactantes. 
No caso das crianças a orientação é ingerir até 1.000 unidades de vitamina D para cada 5 quilos de peso. Então, uma criança que pesa 30 quilos, por exemplo, pode ingerir até 6.000 unidades de vitamina D. 

Como obter a vitamina D

Apesar de estar presente em alimentos de origem animal, estas comidas não possuem a quantidade de vitamina D que o organismo necessita. Por isso, para evitar a carência da substância é importante tomar de 15 a 20 minutos de sol ao dia. Braços e pernas devem estar expostos, pois a quantidade de vitamina D que será absorvida é proporcional a quantidade de pele que está exposta. 

As janelas também atrapalham a absorção da vitamina D. Isto porque os raios ultravioletas do tipo B (UVB), capazes de ativar a síntese da vitamina D, não conseguem atravessar os vidros. 
Ao se expor ao sol para obter a vitamina é importante não passar o filtro solar. Para se ter uma ideia, o protetor fator 8 inibe a retenção de vitamina D em 95% e um fator maior do que isso praticamente zera a produção da substância. Para evitar o câncer de pele, após os 15 a 20 minutos recomendados para obter a vitamina, passe o protetor solar. 
A exposição ao sol da maneira recomendada irá proporcionar as 10 mil unidades de vitamina D. Como a exposição solar já irá proporcionar boas quantidades da substância, é importante que a necessidade do indivíduo seja analisada por um profissional da saúde a fim de saber se apenas o sol é o suficiente ou se é preciso uma alimentação rica na substância ou suplementação. 

Fontes de vitamina D

Todos os alimentos fontes de vitamina D são de origem animal porque as fontes vegetais não conseguem sintetizar a vitamina da maneira como os alimentos provenientes de animais. Até mesmo o alimento com as maiores quantidades da substância, o salmão, conta com somente 6,85% das necessidades diária de vitamina D em uma porção de 100 gramas. Por isso, tomar sol é fundamental para evitar a carência do nutriente. 
Além disso, esses alimentos são bastante ricos em gordura saturada. Quando ingerido em grandes quantidades este lipídio sofre o processo de oxidação e há o risco do aparecimento de placas que podem inflamar as artérias sanguíneas, levando a doença vascular que pode comprometer o coração, os rins e o cérebro a longo prazo. 
Confira os alimentos que possuem vitamina D. 
AlimentoQuantidade de vitamina DPorcentagem do valor diário de vitamina D
Atum (100 gramas)227 unidades2,27%
Sardinha (100 gramas)193 unidades1,93%
Ovo (uma unidade)43,5 unidades0,43%
Queijo cheddar (50 gramas)12 unidades0,12%
Carne bovina (100 gramas)15 unidades0,15%
Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Uso de suplemento de vitamina D

Os suplementos de vitamina D podem ser utilizados em casos de constatação de carência da substância ou no tratamento de algumas doenças. A falta do nutriente é constatada após exame de sangue. 
É importante ressaltar que os suplementos só podem ser tomados após a orientação médica para o consumo dessas doses extras. Em alguns tratamentos são orientadas superdoses de vitamina D, ou seja, uma quantidade além do que é normalmente orientado. Nesses casos o consumo sempre é feito com orientação médica e é preciso observar o quanto de cálcio e líquidos a pessoa irá ingerir, sendo que o consumo do mineral pode precisar ser reduzido e o de líquidos aumentado. 
Idosos e os suplementos: Pessoas mais velhas produzem menos vitamina D em resposta à exposição ao sol por questões metabólicas relacionadas à idade. A quantidade da substância produzida em uma pessoa de 70 anos é, em média, um quarto da que é sintetizada por um jovem de 20 anos. Por isso, é interessante que os idosos conversem com seus médicos sobre a possibilidade de consumir suplementos de vitamina D. 

Riscos do consumo em excesso de vitamina D

É importante destacar que o excesso de vitamina D só ocorre por meio da suplementação. Isto porque os alimentos não contam com quantidades grandes da substância e a obtenção dela por meio dos raios solares é regulada pela pele, que cessa a produção da vitamina quando atinge os valores necessários. 
Porém, o excesso por meio dos suplementos sem a orientação médica pode ser muito perigoso. Há o risco de ocorrer a elevação da concentração de cálcio no sangue e isso pode provocar a calcificação de vários tecidos, sendo que os mais afetados são os rins, que podem chegar a perder sua função. 

Combinando a vitamina D

Suplemento + hidratação: Ao ingerir os suplementos de vitamina D, para evitar problemas de saúde, especialmente nos rins, além do acompanhamento médico, é importante se hidratar e manter uma dieta balanceada. 

A deficiência de vitamina D

Infelizmente, cerca de 80% das pessoas que vivem em um ambiente urbano, são carentes em vitamina D. Isto porque elas passam grandes períodos de tempo em locais fechados e não se expõem ao sol. 
Contudo, a deficiência pode ser revertida. É possível fazer esta correção do quadro por meio de suplementação, lembrando que esta alternativa é válida somente após a orientação médica, e/ou tomando sol sem proteção solar nos braços e pernas durante quinze a vinte minutos todos os dias. 
Fontes consultadas:
Neurologista Cícero Galli Coimbra, professor associado e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo.
Nutricionista Rúbia Gomes Maciel, da empresa Natue.
Nutricionista Natielen Jacques Schuch, professora do Centro Universitário Franciscano.

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